Uma sexta-feira em Helsinki
Este fim-de-semana, houve malta que partiu para Nova York, Dubai, Suiça, Turku eu e o Chris estamos um bocadinho tesos, fomos a passar a noite a Helsinki, 50km de Porvoo (ou Borga, em sueco, aplica-se bem!).
Bicla até à estação dos autocarros. 0ºC de puro frio gélido nas trombas, qual não é o nosso espanto quando está um finlandês viking (aqueles de aparato muito agreste, cabelo comprido, barba longa) a dormir tranquilamente deitado no chão podre de bêbado, isto às 6 da tarde. Chama-se a policia, lá o levantam, entretanto vem a mulher e afasta a polícia dizendo que está tudo bem, normal portanto estar neste estado às 6 da tarde. Pah, já estamos habituados a isto, nada de dramático até agora.
Chato, foi ver que este interessante casal iria estar ao nosso lado durante a viagem até Helsinki.
Foram mantendo um acalorado dialogo durante uns bons 10 minutos, fazendo com que toda a gente não parasse lhe olhar para eles. Ora, o «simpatico» alcoolico decide partir para a violência, literalmete, e começa a espetar com a cabeça da sua pobre mulher contra o vidro do autocarro. Espetáculo bonito de ser ver. O motorista pára e conversa com o estafermo. Ele lá se acalma e beija a sua mulher como quem está muito arrependido e adormeçe.
Entretanto, a mulher levanta-se e saí na sua paragem, o seu marido cai redondo no chão, já que estava a dormir encostado a ela. Ele continua a dormir. Acorda e apercebe-se que ela já não estava lá. Telefonema, percebo «vittu» repetido 30 vezes que é como quem diz «caralho».
Bom, prossegiu viagem até Helsinki sozinho.
Este é um lado péssimo dos filandeses. Há outro bem melhor.
A nossa viagem a Helsinki, deu-se, porque o Niko, um amigo finladês estava insistentemente a convidar-nos para irmos sair à noite com ele e com os amigos e ficariamos a dormir em casa dos seus amigos. Quando, os finladesês são amigos, são para a toda a vida, extremamente simpáticos e sempre preocupados conosco querendo sempre assegurar-se que estamos bem.
Encontramo-nos com o Niko à porta do metro, em que ele nos diz: «guys, give me your cell phones», soou-nos um pouco estranho, mas enfim, a Finlandia é um país estranho. Ora, queria os nossos telemoveis para nos comprar o bilhete de metro. Exacto, basta enviar uma mensagem e compra-se o bilhete de metro. Fica-se com um número no telemovel e mostra-se ao revisor caso ele apareça. País de muita teclnologia.
Chegamos ao apartamento dos amigos, que segundo ele estava na parte pior de Helsinki, gostava que ele visse o Bairro do Aleixo. A mim pareceu-me um sítio bastante aceitável.
Malta porreira muito simpática e solícita. Deram-nos a provar vodka da estónia com 80% de alcool (!), e uns chocolates marados, bem com um tabaco que se põem entre a genviva e o lábio superior, acho que é alocinogénico, não consegui estar com aquilo mais que 3 minutos...
Já alguma vez disse aqui que os finlandeses são muito exigentes? Bem, são muito. Um amigo do Niko está à 6 meses (!!!) a escolher um LCD, ainda não consegiu encontrar o melhor possível.
Depois de alguns Gin com cerveja em lata, muito bons, chamou-se um táxi. Aqui ninguém conduz com alcool no sangue. Eramos 8. Chamou-se um táxi com 12 lugares (!). Um mini-bus, com mesas e neons azuis no interior. Top!
Uma disco que estava às moscas, que fez com que o Niko nos pedísse imensas desculpas por não saber que aquilo estva mau. Outra disco. Aqui, aparentemente uma mulher tentou roubar a mala de uma amiga do Niko. Ficou chocada, nem se queria acreditar como era possível, pareceu-lhe a coisa mais rídicula do mundo tentarem roubar-lhe a mala. Na Finlandia não há roubos de malas ou de outra espêcie. E eu mesmo assim não conseguia entender o espanto da miuda! Que coisa rídicula roubarem uma mala... Disse-lhes que fui assaltado duas vezes. «What?» «Really?». Ya, há países onde essa merda aconteçe!
Enfim, pizza com cenas maradas e sófa para dormir.
Uma noite bem passada em Helsinki, com filandeses top!
A pizza e o sofá
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