A neve é gira

A neve é gira quando se vai à Serra da Estrela um fim de semana e se volta.
Agora que a temperatura aumentou, estão uns incriveis 6ºC lá fora (!!!) a neve começa a derreter e temos uma mescla de lama, gelo, água e neve. Isto parace giro? Não creio, sobretudo quando se tenta ir de bicicleta por esta bosta e de repente se tem que meter o pé na poça, o pé até ao tornozelo fica congelado e cagado de lama. Giro não é? Não, não é!
A todos aqueles que acham que a neve é gira é porque nunca viram neve a derreter.

Para não falar do esforço que é em andar no gelo, tem que se arrastar os pés caso contrário é tombo certo. Há outra coisa a ter em atenção. Nunca andar encostado a edificios ou casas, é frequente cairem massivos blocos de neve.
Neste momento, Porvoo é uma cidade perigosa!

Still living the finnish dream!

Jantar de Natal

Inserido numa cadeira, uma turma dos alunos (quase todos são nossos amigos) do primeiro ano teve que organizar um jantar para os alunos ERASMUS.
Tudo muito pinta e organazido.

Todos vestidos a rigor, fomos calorasamente recebidos e encaminhados para os nossos lugares onde estava a respectiva bandeira do país, cuidadosamente feito para que cada aluno ERASMUS estivesse ao lado de alunos finlandeses.
Buffet com comida finlandesa. Almondegas, salmão, salada de rena, pasteis de arroz, mais salada e batatas cozidas, muitas batatas cozidas. Para não variar o Chris encheu o prato com tudo o que pôde.
Conversa agradavél acerca da cultura finlandesa e outras coisas que mais.

Violinos e pianos exemplarmente tocados por três alunas durante a comezaina.

Sobremesa e chá ou café.

Quiz. 14 perguntas dos 14 países dos alunos. Quando soa o nome de Portugal como que toda a gente entra em euforia pois é o país mais acarinhado visto eu ter vindo a fazer uma massiva propagada para não ser confundido com Espanha. Digamos que é o país fetiche para os meus camaradas ERASMUS e finlândeses.
A pergunta era: o que é o fado? Não me lembro das opções, mas só eu e os espanhois sabiamos a resposta, claro está.

Harpa finlandesa, momento relativamente depressivo mas bonito digamos.

Ville transformado de pai natal a destribuir presentes pela malta. Não tive azar, um pacote de passas e outro de Gloggï, bebida típica por aqui, muito boa. O Paco teve menor sorte, um rolo de papel higiénico com tema natalício. Muito útil para as visitas.

Facto curioso, não foi servido álcool (!!!). Por isso a malta decidiu ir emborcar umas para um Rock bar onde se juntou o outro portuga que vive por aqui. Ninguém se acreditava que esse sujeito era potuguês. O Chris ficou contente, conheçeu o segundo português em toda a sua vida.

Uma noite agradavél feita pelos nossos camaradas finlandeses.

Ainda Talinn

Pus mais um video no youtube. Foi o que vi de Talinn.
Depois de acordar, cigarro e bolas de neve, cama outra vez.

No video: Laura, Lilly, Tiia, Ricu, Niko, Olli, Ville, Chris.

http://www.youtube.com/watch?v=Q9N1Uqnoj-g

Cruzeiro a Talinn

Está em baixo.
Técnicas que ainda desconheço dos blogs.

I´m so happy

Recebi uma encomenda da coffee shop 504! Vou fumar a torto e a direito!

Obrigado camaradas!

Só para avisar

Que estou a ter problemas com as internets e deribado dessa situaçom o post do cruzeiro a Talinn e outras coisas que tal têm sido adiadas.
Porém, caros leitores, irei postar logo que esta merda decida cooperar.

Kiitos moi por favor - A nova expressão Chrisiana! Tem mais piada dito por ele, porque «por favor» é uma coisa que este animal pronuncia estupidamente mal!

Ups, está realmente a nevar

Até aqui a neve foi para meninos, vejam lá isto!



http://www.youtube.com/watch?v=2ri0i6kDaEw
http://www.youtube.com/watch?v=U50hdmhBt-A

Agora sim, começam os problemas com a bicla. Contudo não está muito frio, -3ºC de mínima, aceitável.

Cruzeiro para Talinn

Depois de acordar ressacado da festa de anos do Michael, de ter ido às aulas as 10 da manhã e de ter usado técnicas complicadas para dirigir a minha bicla pela neve metemo-nos no autocarro para Helsinki, com objectivo de chegar ao porto e metermo-nos no barco.
Após longa caminhada, sob frio intenso, chegamos ao porto.

Ao fundo, o barco, Baltic Princess

Ainda não referi que esta viagem foi organizada pela associação de estudantes, o que eles chamam o Christmas Cruise. Ou seja, cerca de 300 e tal estudantes mais umas quantas centenas de pessoal que assina a revista 7 Päivää (7 dias), a revista sensionalista tipo Caras, mas com muito mais escandalos e de pior gosto.
O objectivo deste cruzeiro não é em si chegar a Talinn, mas sim a malta enfardar-se fortemente com a bebida que compra no Tax Free.
Ou seja, tinhamos 300 e tal estudantes bêbados e centenas de cotas rascas igualmente ou mais bêbados.
Enfim, as únicas pessoas sóbrias eram os empregados.
Após nos registarmos, fomos às primeiras cervejas com o Jenne, um camarada porreiro que trabalha na disco que costumamos ir e que nos paga muito álcool.

O álcool da noite anterior começa a subir

Entrada para o barco.

A Princesa do Báltico

Megapussi club goes to Talinn

Próximo passo deixar as cenas na cabine e fazer tempo para que abram o Tax Free. Aproveitamos para conheçer os cantos à casa:

1. Sala de fumo
2. 3 Enormes bares
3. Um palco gigante e dois andares de plateias
4. Restaurantes e Buffet
5. Sauna e piscinas
6. 12 andares
7. Lojas até dar cum pau

Enfim, outras coisas também que não me recorda.
Por fim o Tax Free abre, súbita entrada de dezenas de pessoas, em 30 segundos o sítio está apinhado de malta para comprar bebida.
Compramos o nosso pack de 24 Gin, uma bebida muito popular por estas bandas. 7,5% de álccol.
Apercebemo-nos também de como meninos nós somos. 24 a dividir por 4, dá 6. Ora, estes animais compram 24 para cada um.
De volta à cabine para enfrascar umas quantas latas, a esta altura já se fazia sentir o álcool.
Fomos dar umas voltinhas, e fazer umas pequenas «praxes» com a malta da associação. Já havia loiras a empurrar outras loiras em carrinhos de compras, eram 7 da tarde.

Circulando pelo navio emborcando Gin fazendo tempo para que o Buffet abrisse.
São, 9h, o Michael eu e o Chris vamos pro Buffet, o Paco segue assassinado cerveja e Gin e establecendo dialogos com toda a gente que se cruza.

No Buffet, eat and drink as much as you can. Caviar, salmão, carne, camarões e sobremesas até dizer chega, nunca comi tão bem desde que cheguei à Finlândia. Tudo isto acompanhado com Lapin Kulta, mijo de rena, como lhe chamam aqui.
Por esta altura, o Chris encontra o Paco deambulando, este animal trata de se mitrar a nós e beber à pala, típico latino, ninguém controla, vamos lá roubar estes estafermos. Muito bem! A malta não se chateia.
Claro está que quase fomos expulsos pelo grande chiqueiro que se fazia sentir nas nossas mesas, gargalhadas, cantorias, berros e eu sei lá mais o quê. No fim agradeçemos a hospitalidade e bazamos.

Here we go...

Tranquilidade e muita Lapin Kulta


Caviar e vinho carrascão!O prato do animal do Chris

Saimos do buffet um pouco quentes, a partir daí foi o descambanço, muita confusão, muita gente bebâda, muita festa, enfim, living the finnish dream! Ficam as fotos.
De dizer que não saí do barco, não vi Talinn, a ressaca e o frio não o permitiram. Pena, fica para uma próxima.

As festas nos elevadores eram um mustUm sítio de folia
Nesta altura o Paco corre para abraçar uma loiraUma francesa e uma marroquina e tirar o pó do chão
O escandâlo quando a malta decidiu fumar nas cabines!

As loiras nunca foram boas condutoras

Ricu, Emilia, Jaana e Ella Aurora em poses sensualissimas
Espirito natacilio em NovembroPausa

Ups, fim da noite

Michael´s B-Day

Na passada quarta-feira o Michael fez 26 anos, decidiu fazer uma festa. Ora, é uma optima ideia quando se tem aulas no dia seguinte às 10 e se vai para o cruzeiro do àlcool.
Claro, que perante este cenário, a malta decide que não vai beber muito e vai ficar tranquilinha. Pois, às 5 da manhã ainda estava em casa do Niko a comer pizza e a beber cerveja.
A festa deu-se no apartamento do Michael e do Chris, muita gente, muito alcool e muita música. Juntei-me aos espanhois nas cantorias e fiz a malta cantar «A puta da espanha», o Paco responde com, «Esse português, hijo de puta és» e com «Portugaaaaaaal se queima», uma alegre alusão aos nossos incêndios de verão.
As relações Portugal e Espanha no seu melhor e o pessoal diverte-se com a nossa pseudo-rivalidade.
Nesse mesmo dia, a festa na disco era a Traffic Lights. O que é que se sucede, a malta vai vestida com as cores dos semaforos, de acordo com o seu estado relacional: Verde-Siga; Amarelo- Ai e tal, talvez, misterioso; Vermelho- Relação séria, coisa que tem um conceito muito diferente por aqui.
Eu por falta de t-shirt verde, levei um casaco amarelo, o que não é mau, o verde dá muito mau aspecto.

As fotinhas:

Arseen e Masha, dois russos com uma relação ultra-secreta

Uma das prendas, 24 cervejas

Três de amarelo, ai e tal, talvez

Ponto alcoolico de não retorno, esqueceu-se o plano inicial

Cobaia para a electricidade estática

Sexyyyy

Cores de Portugal? Hum... pelas caras não creio que saibamO príncipe e as loiras

Mais uma foto com cara de megapussiPaco Niko e Chris, casos sérios de alcoolismo

A felicidade e o espanto

Arto, o Louco. Este animal acaba de beber a segunda pint de cidra de penalty
Possivelmente na altura em que se ouvia a única musica de jeito da noite

Hoje quando acordei...

Hoje quando acordei de manhã, ás 9 (!!!) depois da festa de anos do Michael (farei o post asap) deparei-me com isto!





O primeiro grande nevão! Top!
Já começo a perceber os problemas da bicla com a neve, é relamente complicado, terei que comprar umas correntes.

Por agora despeço-me, estou de partida para Helsinki para apanhar o barco para a Estónia!

Woooohooooooo!

Recado à coffee shop do 504

Espero que a encomenda tenha sido enviada ou em vias disso!

Abraços aos camaradas do 504.

Embrancing the finnish culture

Vejo as viagens como uma aprendizagem cultural, aprende-se acerca de outra cultura, vê-se outros modus vivendus. Quando se fica muito tempo num país é normal que alguns costumes sejam absorvidos e se altere alguns comportamentos.

Ora, coisas finlandesas que absorvi n0 meu modus vivendus:

1. Almoçar ás 11:30, jantar antes das 8.
2. Beber cerveja durante o banho, poupa-se tempo
3. Hair of the dog, beber para curar a ressaca
4. Nunca faltar às aulas mesmo quando se está com uma ressaca de todo o tamanho
5. Beber muito café em canecas de chá
6. Ver a bicicleta como único meio transporte
7. Achar bom estarem 0ºC
8. Tratar os professores pelo primeiro nome
9. Começar as festas às 8, e terminar às 4 (!)
10. Sauna semanal, e ficar possuído se não a puder fazer
11. Habituado a silêncios
12. Tirar os sapatos antes de entrar numa casa
13. Comprimentar as mulheres com um aperto de mão
14. Usar a varanda para pôr as cervejas a gelar em vez do frigorifico


Coisas que ainda não consigo fazer:

1. Cuspir constantemente pro chão
2. Partir copos nas discos
3. Não segurar as portas quando alguém vem atrás
4. Não fumar dentro de casa
5. Comer salmiaki (um doce estupidamente mau em que eles são viciados)
6. Beber mais que 2 dias consecutivos sem quase dormir (objectivo desta semana)
7.Não cumprimentar pessoas, e achar normal que não comprimentem
8. Achar normal que as pessoas não falem sobre certos assuntos
9. Habituar-me à frieza das pessoas
10. Habituar-me a que eles sejam duas pessoas completamente diferentes, caso estejam sóbrios ou ébrios.

Bem, 14-10, tou a tornar-me cada vez mais finlandês! Bom ou mau? Eis a questão!

Living the finnish dream....

Cruzeiro do álcool

Devido aos preços altos do álcool na Finlândia e à consequente depêndencia destes estafermos, é normal meterem num cruzeiro até à Estónia.
Porquê? Dentro do barco o álcool não tem imposto e na Estónia consegue-se preços abaixo da metade.
Ora, é vê-los em longas filas à espera que o Tax Free abra para encherem carrinhos de compras com cerveja, vodka, fisú e tudo o que o dinheiro permita comprar. Depois metem-se dentro das cabines e enfardam-se como se não houvesse amanhã.
No dia seguinte, de ressaca ou ainda bebedos, mandam-se para os supermercados estonios para encherem mais carrinhos com alcool.
Durante o cruzeiro é impossível encontrar alguém que não esteja realmente bebâdo, normal também haver estafermos que se atiram borda fora.

Pois, amanhã, vou neste cruzeiro para a Estónia! Upsss...

Taxa de natalidade

A Finlândia tem das taxas de natalidade mais altas do mundo.
Facto que faz com que o tráfego de carrinhos de bebés seja elevadíssimo, na verdade nunca vi tanto puto na minha vida.
Ora, para não haver confusões estes loucos põem matrículas, iguais ás dos carros normais, com os nomes dos putos! É realmente útil passar pelos carrinhos e ver que está lá um Olli, um Niko, um Arto, uma Viivi, uma Tiia, ou uma Ella.

Outro pormenor, digamos curioso, é que independentemente da temperatura exterior, se as mamas entram em lojas ou outro qualquer edifcio, os putos ficam lá fora à espera nos carrinhos.

Porque é que os pais da Maddie não vieram passar férias à Finlândia?

Paska!

Acabaram-se-me as mortalhas e os filtros!
Voltei aos filtro grossos e às mortalhas de muita má qualidade!

Preciso de ajuda!

Um almoço na cantina

Hoje almoçei com os espanhois na cantina, digamos que é um espaço relativamente pequeno, mas ainda assim permite que esteja bastante gente a almoçar ao mesmo tempo.
Estavamos os três em grandes conversas, altas gargalhadas, tom bastante elevado de voz. Enfim, um almoço normal entre pessoas do sul da Europa.
De repente paramos. Apercebêmo-nos que eramos os únicos que estavamos a falar, a rir, a discutir e falar de coisas banais mas com paixão!
Um silêncio absoluto nas outras mesas, três, quatro, cinco pessoas sentadas à mesa simplestemente a olhar para o prato e a comer.
Não é que isto tenha sido um choque para mim, já estou aqui há tempo suficiente para saber que os finlandeses falam pouco, são pouco expansivos.
Simplesmente bateu-me mais forte o sentimento de «orgulho» de ser do sul da Europa.
Não sou patriota, tão pouco sou orgulhoso do que somos enquanto portugueses, isso é para mim um conceito demasiado abstracto (com «c» ou sem? Perdi o fio à meada na questão da revisão linguística), mas sinto-me cada vez mais contente de pertençer à «raça» do sul da europa, como tanto nos (Paco e yo) chamos a nós próprios desde que aqui chegamos.
«Soy muy orgulloso de ser do sur da Europa». Foi uma das frases do Paco que mais retive na cabeça, durante bastante tempo pensei nisso. Disse-a pouco tempo depois de cá ter chegado.
Confesso que me parecu muito pretencioso e realmente achei isso uma treta, talvez por me sentir pouco orgulhoso no que temos (bem, sou português, é esse o nosso fado, ser deprimido e mal dizente). Mas cada vez mais me sinto bem em pertencer a esta estranha «raça» do fundo da europa.
Talvez para quem nunca tenha estado num país do Norte isto pareça pateta e demagógico. Mas é o que realmente sinto quanto mais tempo passo aqui.

Não que sejamos melhores, que tenhamos uma vida melhor, mas temos ganas de a viver, temos colhões para partir a loiça, temos tesão para partir para o inesperado, temos o sangue a palpitar nas veias, temos paixão no que dizemos e temos tomates para mandar tudo pro caralho e fazêr o que nos dá na gana!

Não vale a pena discutir onde se vive melhor, onde se está melhor. Somos só diferentes.

Mas eu sou orgulhoso de ser do sul da europa!

P.S.- Continuo a gostar dos bons camaradas finlandeses que conheço!
P.S.2- Mãe, qual era a expressão francesa que a holandesa usava para nos descrever? Pronto é isso que nós temos!

Gostava de dizer...

Que na Finlândia também há pessoas com muito mau gosto para comprar fatos-de-treino.
Se não, vejam está perola em Helsinki.
A utilidade desde post é nula, serve só para dizer que já não estou convencido que os Tugas são os piores no que toca a escolher trajes de domingo.

Unam-se parolos de todo o mundo!

É só para dizer...

Que está frio!

It's snowing

Cairam os primeiros flocos de neve!

Getting ready for the winter!

Sauna Evening

Lassë, o amigo finlândes do post Um gorro e muitos problemas convidou-nos para irmos para casa dos pais dele para uma Sauna Evening. Então, eu o Chris a Ruta, o Michael, o Paco, a Suzanne, o Niko a sua namorada Monica, a Lisa, namorada do Lassë e mais uns quantos amigos dele mandamo-nos para a fantástica casa a 20 minutos de Porvoo.
Como se processa uma Sauna Evening?
Primeiro lugar cada um leva a sua comida e bebida. Salchichas e frango para cozinhar na lareira. Arrisquei num vinho português, era melhor que o espanhol, mas digamos que não era grande espingarda.
Chegamos por volta das 21h e começamos os perparativos, acendar a lareira e preparar a sauna.
Entretanto o Chris e a Ruta chegam à casa directamente de Inglaterra.
Agora sim, os três fundadores podiam ir para a sauna. O Lassë juntou-se a nós, ou melhor, nós juntamo-no ao Lassë.
Mas desta vez... foi à finlandesa! Nós os quatro nús, claro, mas agora com uma nova actividade ,espancamento nas costas com ramos de eucalipto. O momento mais gay que já tive.... Adorei!
Creio que já tinha referido isto... É frequente na sauna usar-se ramos de eucalipto para se bater fortemente nas costas, dizem que faz bem!
Bom, pausa para um cigarro, quatro macacos a passeaream-se pela casa apenas de toalha à cintura, enquanto os outros vão bebendo e comendo.
Fomos para a rua, 4ºC, fumar o cigarrito, não se sente o frio.
Segundo round de sauna. Agora sim, fizemos mesmo à finlandesa! Saimos da casa, corremos nús até ao mar e mergulho no mar gélido! Indiscritível! Curioso, como depois de sair da água continua-se a não se sentir frio, o corpo ainda está muito quente dos 90ºC de sauna.
Depois a sauna continuou para os outros, enquanto nós iamos cozinhando e bebendo os vinhos manhosos.
Assim seguiu a noite até as 4 da manhã, muita conversa, muito vinho, muita comida, uma noite verdadeiramente bem passada.

Chamamos o táxi, metemo-nos 5 lá dentro, porque aqui é legal ter 4 pessoas no banco de trás (!!!), não acho que este país seja normal, e seguimos para a nossa manhosa residência!

Linguagem Erasmus

Como bestas que somos, vamos assassinando um bocadinho o finlandês. Do pouco que sabemos, vamos usando e transformado, porreiro é que os finlandes também começaram a aderir à matança.
O Chris é o especialista nestes assassínios, muito pelo facto de qualquer lingua para além do inglês ser uma coisa de extrema confusão para este inglês dislexico!

Olá: «Moi ou Hei». Erasmus: «Hei Moi», como quem diz «Olá olá». Segundo eles isto é realmente estupido, mas não há ninguém na residência que não diga um Hei Moi quando vê um Erasmus.

Obrigado: Kiitos. Erasmus: Kiiitoooss Moooooi! Que é como quem diz: «Obrigado olá» mas o Chris acredita que é «obrigado adeus» a malta não contesta.

Mr. Huten, o cabrão do senhorio. Agora passou a chamar-se Mr. Heutenberg, não me perguntem porquê, mas o que é certo é que aquele cabrão é assim conhecido por toda a gente!

Depois é vê-los divertidos a verem-nos usar os palavrões em qualquer sítio.

Vittu: caralho
Paska: merda
Perkele: diabo, palavrão usual por aqui (?)
Vittu mitä paska: caralho, que merda é esta? What the fuck?

Este foi o meu contributo para a cultura finlandesa dos leitores...
Este blog está a descer muito baixo.

Os russos e os chineses

Encontrei mais duas raças que me provocam umas certas comichões, incluo-os no mesmo saco com os americanos.
Os russos são dos tipos mais arrogantes que já vi. Ai daquele que ousar falar mal da mãe Russia, porque a Russia é melhor sítio do mundo para se viver! Mafia?«oh isso já não existe, a Russia é um paraiso!» Tá bem tá!
Só eles é que sabem como fazer os trabalhos pra uni. porque na Russia é que se faz bem!
Não há paciencia, filhos da mãe dos Russos!

Os chineses já eram um povo que não simpatizava muito após o boom irritante das suas lojas de merda.
Aqui, os chineses são mais que as mães, como em todo o lado.
Não se adptam. Chegam sempre atrasados, mal educados, sempre em grupos de chinos, arrogantes porque na China é que se tá bem e a europa é uma merda.

E pronto, foi este o meu contributo para a paz mundial!

Quanto mais ganham mais pagam

Um dos segredos do sucesso economico dos países nórdicos deve-se ao facto de todo o cidadão pagar os seus impostos, em geral todos têm consciencia social e pagam, caso não paguem serão duramente punidos com multas altissímas. Porém, aqui tudo é progressivo, ou seja, quanto mais alto seja o rendimento, mais alto será o imposto a ser pago.
Ora, com as multas (estrada, etc) passa-se o mesmo. Há uns dias um milionário finlandês foi apanhado em excesso de velocidade no seu Lamborgini.
Sabem quanto pagou de multa? 300.000€!!! Sim, eu escrevo para quem não se acredita, trezentos mil euros! E consta que apenas ia a 150 Km/h, quando o limite era 120Km/h.

Cá está, é tramado ter dinheiro na Finlândia, o Estado chula-os até ao tutano!

A igreja

Há uns tempo tive uma conversa sobre a relação dos finlândeses com a igreja, aqui Luterana.
Ora, usam a expressão «belong to church», traduzindo significa pertençer à igreja, o curioso é que para pertencer têm que pagar cotas como de um club se tratasse, cerca de 200 euros por mês.
Caso as cotas não estejam em dia a quando o dia em que batam as botas não têm direito a ser enterrados no cemitério! Serão cremados.
Por isso, pertencer à igreja significa que pagam as cotas e não se vão às missas ou essas cenas todas!

Já acreditam que a Finlândia é um país marado?

Já cá cantam 3 créditos

Já fiz finlândes. Não sei dizer bolha, passei, tive 2 no exame.
A escala aqui é de 0 a 5, com 1 passa-se. Porreiro pah!

Um gorro e muitos problemas

Um caso curioso na aula.
Hoje na aula, Lassë um amigo finlândes entra dentro da sala de aula com o gorro na cabeça, como anda todos os dias, um gorro normal, simples e discreto.
Aparentemente, é já antiga a birra da professora, que se reformará no proximo ano, que lhe pede para tirar o gorro, coisa que normalmente ele faz.
Hoje, não sei bem porquê, o Lassë decidiu que não tinha que tirar o gorro. Bem, a professora muito tranquilamente sentou-se em sua frente (eu estava ao seu lado) e insistiu que ele deveria tirar o gorro porque ela não gostava, entraram numa troca de argumentos.

Professora: Tira o gorro porque não se está na sala de aula de gorro
Lassë: Mas porquê? Não estou a incomdar ninguém.
P: Pois, mas estas-me a incomadar a mim que não gosto de ver pessoas de gorro.
L: Mas porquê? É a única professora que me pede para tirar o gorro, em todas as aulas estou de gorro.
P: Acho que é até nojento comer com o gorro na cabeça.
L: Mas e com as mulheres? Pede-lhe para tirar os gorros?
P: Não, elas podem ter os gorros
L: Parece-me que isso é descriminação de género
P: Se não tiras o gorro, recuso-me a dar a aula
L: Desculpe, mas não me apresentou nenhum motivo válido para tirar o gorro, não vou tirar.

Assim foi, a professora recusou-se a dar a aula e saiu da sala. Note-se que toda esta conversa foi tranquila e de igual para igual, não há cá autoritarismos baratos de «eu sou a professora e mando nisto tudo».
Tratou-se apenas de um conflito de gerações em que a professora perdeu o primeiro round, amanhã será o segundo.

Assunto complexo, fica ao critério do leitor quem tem razão ou não. Talvez não seja o mais interessante deste post, mas sim o facto de a discussão se ter dado de uma forma equalitária e sem abusos de autoridades.

Apoiei o Lassë, não há já grande paciência para estas pseudo-boas educações.

Lassë à direita com o seu gorro, Portugal em pano de fundo

Wear a hat and stand for your rights!

As conversas Ibéricas

Hoje fui jantar com os pais e a irmã do Paco.
Senti-me em casa. Voltei a ouvir as conversas da comida, das viagens a restaurantes para comer «aquele» prato que só se come em tal sítio, as maneiras de cozinhar bacalhau, ou paella, as preocupações com o frio e com o mau tempo, as constipações e as maleitas.
Ah que bem que me soube!

É inverno quando...

Transformam o campo de futebol em ring de patinagem...
Faltam-me os patins para entrar na equipa de hoquei no gelo.

Uma sexta-feira em Helsinki

Este fim-de-semana, houve malta que partiu para Nova York, Dubai, Suiça, Turku eu e o Chris estamos um bocadinho tesos, fomos a passar a noite a Helsinki, 50km de Porvoo (ou Borga, em sueco, aplica-se bem!).
Bicla até à estação dos autocarros. 0ºC de puro frio gélido nas trombas, qual não é o nosso espanto quando está um finlandês viking (aqueles de aparato muito agreste, cabelo comprido, barba longa) a dormir tranquilamente deitado no chão podre de bêbado, isto às 6 da tarde. Chama-se a policia, lá o levantam, entretanto vem a mulher e afasta a polícia dizendo que está tudo bem, normal portanto estar neste estado às 6 da tarde. Pah, já estamos habituados a isto, nada de dramático até agora.
Chato, foi ver que este interessante casal iria estar ao nosso lado durante a viagem até Helsinki.
Foram mantendo um acalorado dialogo durante uns bons 10 minutos, fazendo com que toda a gente não parasse lhe olhar para eles. Ora, o «simpatico» alcoolico decide partir para a violência, literalmete, e começa a espetar com a cabeça da sua pobre mulher contra o vidro do autocarro. Espetáculo bonito de ser ver. O motorista pára e conversa com o estafermo. Ele lá se acalma e beija a sua mulher como quem está muito arrependido e adormeçe.
Entretanto, a mulher levanta-se e saí na sua paragem, o seu marido cai redondo no chão, já que estava a dormir encostado a ela. Ele continua a dormir. Acorda e apercebe-se que ela já não estava lá. Telefonema, percebo «vittu» repetido 30 vezes que é como quem diz «caralho».
Bom, prossegiu viagem até Helsinki sozinho.

Este é um lado péssimo dos filandeses. Há outro bem melhor.
A nossa viagem a Helsinki, deu-se, porque o Niko, um amigo finladês estava insistentemente a convidar-nos para irmos sair à noite com ele e com os amigos e ficariamos a dormir em casa dos seus amigos. Quando, os finladesês são amigos, são para a toda a vida, extremamente simpáticos e sempre preocupados conosco querendo sempre assegurar-se que estamos bem.
Encontramo-nos com o Niko à porta do metro, em que ele nos diz: «guys, give me your cell phones», soou-nos um pouco estranho, mas enfim, a Finlandia é um país estranho. Ora, queria os nossos telemoveis para nos comprar o bilhete de metro. Exacto, basta enviar uma mensagem e compra-se o bilhete de metro. Fica-se com um número no telemovel e mostra-se ao revisor caso ele apareça. País de muita teclnologia.
Chegamos ao apartamento dos amigos, que segundo ele estava na parte pior de Helsinki, gostava que ele visse o Bairro do Aleixo. A mim pareceu-me um sítio bastante aceitável.
Malta porreira muito simpática e solícita. Deram-nos a provar vodka da estónia com 80% de alcool (!), e uns chocolates marados, bem com um tabaco que se põem entre a genviva e o lábio superior, acho que é alocinogénico, não consegui estar com aquilo mais que 3 minutos...
Já alguma vez disse aqui que os finlandeses são muito exigentes? Bem, são muito. Um amigo do Niko está à 6 meses (!!!) a escolher um LCD, ainda não consegiu encontrar o melhor possível.

Depois de alguns Gin com cerveja em lata, muito bons, chamou-se um táxi. Aqui ninguém conduz com alcool no sangue. Eramos 8. Chamou-se um táxi com 12 lugares (!). Um mini-bus, com mesas e neons azuis no interior. Top!

Uma disco que estava às moscas, que fez com que o Niko nos pedísse imensas desculpas por não saber que aquilo estva mau. Outra disco. Aqui, aparentemente uma mulher tentou roubar a mala de uma amiga do Niko. Ficou chocada, nem se queria acreditar como era possível, pareceu-lhe a coisa mais rídicula do mundo tentarem roubar-lhe a mala. Na Finlandia não há roubos de malas ou de outra espêcie. E eu mesmo assim não conseguia entender o espanto da miuda! Que coisa rídicula roubarem uma mala... Disse-lhes que fui assaltado duas vezes. «What?» «Really?». Ya, há países onde essa merda aconteçe!

Enfim, pizza com cenas maradas e sófa para dormir.

Uma noite bem passada em Helsinki, com filandeses top!

A viagem para Helsinki, com fuKOFF beer

O chris adora estas fotos á turista

Uma cadeia de restaurantes, nome porreiríssimo

A tal vodka da estónia

Uma porta

O táxi
Dentro do táxi

Telefonemas de fim de noite, Niko no meio

Pizza Sultan, consigo decifrar ananas e salame

Mais foto turística, agora no apartamento

A pizza e o sofá